Acordei pela madrugada com uma enxaqueca terrível. Fui até a cozinha, vi minha auau Cecília dormindo no corredor. Busquei meus óculos. Apesar da dor de cabeça eu não poderia errar o remédio!
E tomei um para sinusite. Droga! Sempre digo que não tenho , que não posso me medicar, mas ligar para o médico a àquela hora seria um sacrilégio para o bom sono dele. Bem, eu também ficaria na dúvida , qual o médico que eu deveria procurar. Porque para meus filhos, quando menores , seria para o pediatra. Coitado! Aliás, por onde ele anda? Meus filhos já estão adultos!
A cabeça doía muito. E eu então voltei para a cama e percebi que a cecília lá estava bem escondidinha nos meus cobertores.
Vou ser agora didática? Adestradora de animais? O máximo que iria fazer seria trocar toda a roupa de cama para o prazer daqueles que acham um absurdo um auau dormir na cama com seu dono. Bem, eu nem poderia querer... Porque tenho 12? ah, sei lá!!! A cabeça latejava muito. Amanhã eu escrevo quantos ausaus eu tenho. Este é de Guarapari, um basset daqueles pequenos. Não vou arriscar escrever o nome alemão com a dor que ainda estou depois de mais de 18 horas daquele comprimido. Foi um dia perdido. Porque temos essa sensação de perda? Mas ... pelo menos fiz algo de bom: Saí para comprar tijolos e cimento. Dormi. Comprei pela internet alguns livros, um deles do jornalista José Neumanne !!!
Consegui encontrar a senha para entrar neste blog e escrever que estou com dor de cabeça e preocupada com o medo que assola meu coração pelo sentimento tão forte que estou de uma solidão profunda e sugadora.
