Prova de livros , a escola .

Fala-se da escola como se fosse a única responsável pelo prazer da leitura, pelo aprendizado da língua portuguesa através do conhecimento que se depreende das linhas de um texto . Ler

não pode nunca ser considerado ação de dever. Mas de direito! Pelo menos de direito. 

Num país em que o salário mínimo não dá o mínimo de uma decente vida, como pensar em livros!!! Já sei, já sei. A escola.

Brincadeira. E com resultados profundos quando ouvimos os cidadãos brasileiros falarem com tantos erros !!! Empresários, advogados, formados, estudantes, jovens que gastam muito em roupas, cuidados da pele, cabelos... Arre... Enfeitada mas falando a gente vamos, para mim fazer...

E quando é professor? Aí, o coração aperta.

Penso... O que faço? 

Sei o que fiz para os meus filhos.

Sei o que fiz para meus alunos.

Lembro-me de um história grotesca da última escola para qual trabalhei: Um livro de leitura para uma turma de pequenos. A coordenadora queria que eu desse uma prova do livro. E eu me recusei. 

Ora, se ler é prazer, como posso dizer para o aluno : leia porque vou avaliar se você sabe ler através de uma prova.

E não fiz a prova. 

Pedi demissão. Foi bom . Pude trabalhar com os alunos do meu curso a leitura pelo prazer... 

Foi ruim. A turma teve de fazer a prova, aplicada pela coordenadora.

 Não estou empolgada em escrever sobre um assunto tão importante. .. 

A recente visão da cachorra grávida e abandonada na rua, com olhos tristes persiste em aparecer na tela do computador.

até.